quinta-feira, 25 de novembro de 2010

História da EAD

A EaD é um sistema tecnológico que substituiu a interação pessoal entre professor e aluno na sala de aula, pela ação de diversos recursos didáticos e humanos que proporcionam a aprendizagem autônoma dos estudantes. É imprescindível que, na Educação,  os meios tecnológicos sejam discutidos, analisados e bem utilizados; porque eles exercem influência na vida da população.
Evidencio que as tecnologias são pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que representam e medeiam o nosso conhecimento, por isso precisamos integrar às práticas educativas, potencializando a aprendizagem, é importante que cada educador saiba como atribuir significados às informações, tornando-as significativas na vida do educando colaborando assim para uma emancipação do cidadão.
O uso das tecnologias como apoio ao ensino e à aprendizagem vem evoluindo nos últimos anos, podendo trazer efetivas contribuições à educação, presencial ou à distância.
No mundo atual em que se fala de globalização, não só econômica, mas também cultural e educacional, o ensino a distância, na sua dupla vertente tradicional e virtual, apresenta-se como o ensino do futuro e para um futuro que se perspectiva de grande investimento na educação ao longo da vida, centrada no aprendiz e em que o docente é mais um orientador de percursos de aprendizagens auto geridas por cada um dos estudantes, do que um professor  perante uma turma de estudantes que o seguem. É, por isto, que o ensino a distância se distingue do ensino presencial: pela sua flexibilidade curricular, pela existência de módulos creditáveis - quer estejam integrados num curso de graduação ou de pós-graduação, quer disponibilizados em disciplinas singulares. (Tavares)
O desenvolvimento da EaD pode ser descrito em três gerações, conforme os avanços e recursos tecnológicos e de comunicação de cada época.
·           Primeira geração: Ensino por correspondência, caracterizada pelo material impresso, exemplo: Instituto Universal Brasileiro.
·           Segunda geração: Teleducação/Telecursos, com o recurso aos programas radiofônicos e televisivos, aulas expositivas, fitas de vídeo e material impresso.
·           Terceira geração: Ambientes interativos, exemplo internet, que possibilitou avanços na educação a distância como as plataformas de  ambientes virtuais.
A Informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando de forma rápida entre nós.
De acordo com Fróes (1994) “Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimídia, a Internet, a telemática trazem novas formas de ler, de escrever e, portanto, de pensar e agir. O simples uso de um editor de textos mostra como alguém pode registrar seu pensamento de forma distinta daquela do texto manuscrito ou mesmo datilografado, provocando no indivíduo uma forma diferente de ler e interpretar o que escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora como conseqüência, a um pensar diferente.”
É necessário estar, então, permanentemente atualizada e buscar novas formas de aprimorar as atividades que serão propostas aos educandos, proporcionando uma educação de qualidade que inclua todos no processo de ensino-aprendizagem.


Referência Bibliográfica
Fróes, J. A tecnologia na vida cotidiana: - importância e evolução sócio-histórica - Rio de Janeiro, 1994.
       Tavares, Maria José Ferro – Universidade Aberta de Portugal (EAD), em: http://biainterdisciplinar.blogspot.com/2010/06/ensino-distancia-como-conhecimento-sem.html- 08 de julho de 2010

Mediação Pedagógica

Evidencio que quando reconhecemos a heterogeneidade dos educandos e inovamos nossas práticas pedagógicas, respeitando as diferenças e disponibilizando os recursos adequados, o aluno desenvolverá seu potencial no real desenvolvimento de sua aprendizagem.

Exemplo de atividade mediadora:

Levei vários pedaços de fitas, para a sala de aula, de cores, texturas e tamanhos diferentes.
Mostrei todas as fitas, mas focalizei a vermelha, os alunos observaram as fitas e prestaram atenção em minhas explicações. (focalização e reciprocidade)
Pedi para os alunos pegarem as fitas, sentindo as texturas, tamanhos, espessuras, observando suas cores (mediação de significado). Perguntei se conhecem outras cores? Onde podemos observar essas cores? (expansão)
Os alunos demonstraram-se curiosos e atentos, desta forma procurei estimulá-los com elogios e incentivos (recompensa).
Falei para os alunos que eles podiam escolher várias fitas de várias cores, mas que neste momento, para realizar um cartão do dia dos pais, nós vamos utilizar somente as vermelhas. (auto-regulação do comportamento)

Criação de um robô


        Primeiramente como a turma de alunos é de segundo ano e a maioria deles possui seis anos, dei algumas dicas.
Após conversarmos e como os alunos não possuíam muitas idéias de como confeccioná-lo, decidi então levá-los para o laboratório de informática e ver o que encontrávamos na internet.
Um aluno encontrou um robô maluco, fomos para a sala de aula para montarmos primeiramente no papel.

Passos para a construção do robô.

1-     Distribui uma folha de oficio para cada aluno.
2-     Então comecei a dar as ordens.
3-     Desenhar no meio da folha um quadrado.
4-     Em cima deste quadrado, desenhar uma mola.
5-     Em cima desta mola, desenhar um círculo, como se fosse uma cabeça.
6-     De cada lado do circulo, desenhar uma orelha de elefante.
7-     No lugar do nariz, desenhar uma lâmpada.
8-     No lugar da boca, desenhar o que sua imaginação quiser.
9-     No lugar dos olhos, desenhar duas bananas.
10- No lugar dos braços, desenhar dois retângulos, e os dedos são cinco penas.
11-  Uma perna é uma roda de bicicleta, e a outra é uma pata de galinha.
12- Dar um nome bem maluco a este robô que criamos.

Surgiram vários nomes, mas o que ganhou por unanimidade foi MAKLA .
Depois dividi a turma em grupos para que montassem o robô MAKLA  e que dessem para ele utilidades para que pudesse ser vendido.

O legal foi que surgiram várias utilidades para o robô como:

1-                      As penas que estavam no lugar dos dedos serviriam para tirar o pó da casa.
2-                      O robô serviria de abajur, pois tinha lâmpada no lugar do nariz.
3-                      Se estivesse com calor as orelhas de elefante serviriam para abanar.
4-                      Os dedos servem para coçar.